Dinheiro físico em circulação tem queda, segundo Banco Central
As transferências de recursos e os pagamentos feitos por meio do Pix somaram R$ 17,18 trilhões no ano passado e bateram recorde. As informações são do Banco Central (BC). Ao mesmo tempo, a quantidade de dinheiro em circulação teve recuo. Segundo o BC, o crescimento das transações feitas via Pix foi de 57,8% na comparação com 2022, quando as movimentações totalizaram R$ 10,89 trilhões. E foram mais do que o triplo do volume de 2021, quando somaram R$ 5,21 trilhões.
O Pix, sistema de transferência de recursos em tempo real do BC, começou em dezembro de 2020 e caiu no gosto da população. Em 2022, se tornou principal instrumento do mercado, com 29% das transações, superando o cartão de crédito.
O Banco Central prevê novas funcionalidades para o Pix neste ano. Entre elas, está o Pix automático, que deve começar a operar em 28 de outubro. Essa modalidade vai permitir que o cliente agende previamente pagamentos que ele já sabe que precisará fazer a empresas. O Pix automático poderá ser usado, por exemplo, para pagar contas de água e luz; escolas e faculdades; academias e condomínios; e parcelamento de empréstimos.
Esse tipo de pagamento já pode ser feito através do débito automático, mas na avaliação do Banco Central, o Pix automático terá a capacidade de alcançar mais pessoas.