Acusados faziam lavagem de dinheiro no jogo do bicho
A Polícia Civil do Rio Grande do Sul concluiu uma investigação de lavagem de dinheiro no jogo do bicho, que contou com uma operação que teve carros apreendidos no Rio de Janeiro, na última sexta-feira, 14. Entre as mais de 20 pessoas indiciadas está um empresário e sua filha, que é psicóloga infantil. Segundo a polícia, a organização criminosa com origem no sul do país, tinha ramificações na capital carioca.
De acordo com as autoridades, a acusada é uma das sócias de uma empresa de sua família, que trabalha com aluguel de imóveis no Rio Grande do Sul. Na sexta-feira, duas Toyota Hilux blindadas foram apreendidas pelas polícias civis do RS e RJ em um condomínio da Barra da Tijuca, na Zona Oeste do Rio. Os veículos seriam produtos de lavagem de dinheiro da contravenção.
Conforme o delegado Filipe Bringhenti, da Delegacia de Repressão ao Crime de Lavagem de Dinheiro do Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic), o caso indiciou 24 pessoas, entre familiares e outros. “Os suspeitos lavavam dinheiro de contravenção penal, no caso jogo do bicho, que era investido nessas empresas para que faça parecer aos olhos das autoridades que é um dinheiro lícito, vendido ou fornecido para outras organizações”, explicou.
O processo por organização criminosa e lavagem de dinheiro tramita em sigilo na 1ª Vara Estadual dos Crimes de Organização Criminosa e Lavagem de Dinheiro do Rio Grande do Sul.