Caso é apurado pela instituição de saúde
Uma idosa de 64 anos, que estava internada no Hospital Universitário de Santa Maria (Husm), na região central do estado, foi encontrada com larvas na boca nesta terça-feira, 25. O caso trata-se de uma miíase, caracterizada pela infestação de larvas de moscas na pele e está sendo apurado pela instituição de saúde.
Em nota, o hospital afirmou que busca saber se o incidente ocorreu nas dependências do pronto socorro, onde a paciente deu entrada na sexta-feira, 21, ou se foi oriunda de outro serviço de saúde. Ainda segundo a unidade, o ambiente é dedetizado e não há registro da presença de moscas ou insetos no local, mas que não está descartada a possibilidade dos mesmos terem entrado no quarto da idosa.
Confira abaixo a nota da instituição de saúde
Na manhã de terça-feira, 25, a Gerência de Atenção à Saúde convocou reunião com os profissionais responsáveis pela Divisão de Gestão do Cuidado, Chefia do Pronto-Socorro, e Setor de Vigilância em Saúde e Segurança do Paciente. O grupo irá apurar as circunstâncias envolvendo o aparecimento de miíase (pequenas larvas depositadas por mosca) na boca de uma paciente de 64 anos, internada, atualmente, na UTI do hospital. O fato foi identificado na manhã de segunda-feira, pela equipe de Enfermagem, durante a primeira das três higienes oral diária realizada nos pacientes entubados.
Os profissionais buscam apurar se o incidente pode ter ocorrido nas dependências do Pronto Socorro do HUSM, onde a paciente deu entrada na sexta-feira (21) – oriunda de outro serviço de saúde, com rebaixamento sensório. Logo após ser admitida, a paciente necessitou ser entubada, permanecendo na emergência do hospital até a liberação de leito de UTI, para onde foi transferida, na segunda-feira.
De acordo com o Setor de Higienização e Gestão e Resíduos do hospital, é realizada dedetização mensal nas unidades de internação, podendo ocorrer uma vez por semana se houve demanda das equipes assistenciais. Contudo, não há registro da presença de mosca no Pronto Socorro, onde a maior parte das áreas de atendimento possui ar-central, nem na Central de UTIs, onde o ar é também centralizado.
Porém, devido a superlotação no Pronto-Socorro, com a abertura frequente de portas de acesso para passagem de macas (ocasionado pelo alto fluxo de atendimento diário), bem como a necessidade de promover a ventilação dos ambientes anexos, não está descartada a possibilidade de insetos entrarem no hospital.
Hospital Universitário de Santa Maria