Ministério do Trabalho segue buscando formas para alterar ou acabar com saque-aniversário
O acesso dos trabalhadores aos recursos do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (Fgts) continua na mira do Ministério do Trabalho. Sem apoio no Congresso para acabar de vez com o saque-aniversário, o ministro Luiz Marinho agora estuda suspender a antecipação do saque, medida similar a um empréstimo bancário. Ele segue justificando que recebe reclamações de trabalhadores que usaram essas linhas e, como consequência, ficaram impossibilitados de acessar o Fgts em casos de demissão.
Com o saque-aniversário, anualmente o trabalhador pode retirar parte do seu saldo no Fundo. Mas, ao ser demitido, só tem direito a sacar o valor referente à multa rescisória e não o valor integral da conta do Fgts, como ocorre no saque-rescisão.
Desde que assumiu a pasta, Marinho tem atacado o saque-aniversário e já chegou a declarar a intenção de acabar com o serviço. Atualmente 28 milhões de trabalhadores escolheram retirar valores do Fgts nos meses em que fazem aniversário.