Outros cinco servidores também foram afastados
O presidente do Instituto Nacional do Seguro Social (Inss), Alessandro Stefanutto, foi afastado do cargo nesta quarta-feira, 23. A medida da justiça se deu após operação da Polícia Federal (PF) e da Controladoria-Geral da União (CGU), que investiga uma fraude bilionária em benefícios concedidos a aposentados e pensionistas. Stefanutto foi alvo de buscas. Ele é servidor de carreira do Inss desde 2000 e até pouco tempo era filiado do PSB.
Atualmente o servidor está no PDT, mesmo partido do ministro da Previdência Social, Carlos Lupi, que foi quem o indicou para o cargo. Alessandro Stefanutto é o sucessor do Glauco Wamburg, também indicado por Lupi. Wamburg foi exonerado ainda em 2023 por suposto uso irregular de passagens e diárias pagas pelo governo.
Além de Stefanutto, foram afastados de suas funções mais cinco servidores públicos. São eles:
- Policial federal suspeito de dar suporte ao grupo criminoso, utilizando o cargo para isso. Ele não teve o nome divulgado.
- Procurador-geral do Inss, Virgílio Antônio Ribeiro de Oliveira Filho;
- Coordenador-geral de Suporte ao Atendimento ao Cliente do Inss, Giovani Batista Fassarella Spiecker;
- Diretor de Benefícios e Relacionamento com o Cidadão, Vanderlei Barbosa dos Santos;
- Coordenador-geral de Pagamentos e Benefícios do Inss, Jacimar Fonseca da Silva.