Daniel Bampi salienta que o momento é de preocupação
A reforma tributária, aprovada pelo Senado nesta semana, trouxe uma série de mudanças no regime de taxação brasileiro. A principal delas é a criação de um Imposto de Valor Agregado (IVA), que deve substituir os cinco tributos cobrados sobre o consumo no país. Com esse regime, o Brasil se junta a mais de 170 países que utilizam o IVA em seus sistemas. No entanto, exceções a essa regra geral foram incluídas no texto aprovado pelo Senado. Com isso, a matéria foi encaminhada à Câmara dos Deputados para uma adequação.
O projeto determina a substituição do Icms, ISS, IPI, PIS e Cofins pelo Imposto sobre Bens e Serviços (IBS), Contribuição sobre Bens e Serviços (CBS) e Imposto Seletivo (IS). A proposta também inclui isenção de produtos da cesta básica e uma série de outras medidas. Em entrevista à Rádio Spaço FM, o presidente da Associação das Entidades Representativas da Classe Empresarial da Serra Gaúcha (Cics Serra), Daniel Bampi, salientou que o momento é apreensivo, visto que o tema não tem sido repercutido. “É algo que deixa os empreendedores assutados, poderá ser um processo negativo no desenvolvimento econômico, que torna estados e municípios reféns dessas medidas”, frisou.