Secretário Rafael Colloda e delegado Éderson Bilhan passam mais informações
A prefeitura de Farroupilha, por meio da Secretaria de Gestão e Governo em parceria com o Procon e a Polícia Civil, desenvolveu uma cartilha contra golpes, voltada para alertar e orientar a população. No Programa Fim de Expediente desta quarta-feira, 3, o secretário Rafael Gustavo Portolan Colloda e o delegado de Polícia Civil, Éderson Bilhan, comentaram sobre a importância desta iniciativa para a comunidade. “Sentimos a necessidade de desenvolver este projeto, visto que são recorrentes as reclamações de golpes e a procura pelas autoridades para registro dos casos. A partir disso e dado o bom relacionamento com a Polícia Civil, a cartilha foi desenvolvida com o objetivo de informar e fomentar esta discussão”, explicou Colloda.
No período de janeiro a maio de 2022, o Procon registrou 22 reclamações com relação a não entrega de produtos, já no mesmo período deste ano, foram registradas 55 reclamações, ou seja, houve um aumento significativo, e na maioria deles, se refere a compras na internet caracterizáveis como golpes.
A cartilha completa está disponível no site da prefeitura e pode ser acessada através deste link.
Confira os principais golpes destacados na cartilha
Golpe no Whatsapp: Os criminosos vinculam uma imagem de perfil da vítima, geralmente retirada do seu próprio perfil de WhatsApp ou redes sociais. Com uma conta falsa, eles se passam pela vítima e solicitam dinheiro para amigos, familiares e conhecidos.
Clonagem do Whastapp: O golpista se passa por funcionário do WhatsApp, solicita à vítima para que informe seus dados pessoais e um código que receberá no telefone, a partir do fornecimento dessa chave o golpista terá acesso ao WhatsApp da vítima que acaba perdendo o seus. Na sequência o criminoso se passa por ela e, solicita dinheiro aos parentes ou amigos, que acreditando ser o conhecido, acabam transferindo o dinheiro para a conta.
Compras Online: O consumidor recebe o anúncio nas redes sociais de produtos com preços baixos em relação ao preço do mercado, e por isso compra o produto. Após realizar o pagamento o vendedor some, não responde mais as mensagens em nenhum lugar, sem conseguir falar com o vendedor e sem os produtos, os consumidores procuram o Procon para requerer o cancelamento, estorno ou a entrega do produto, onde acabam descobrindo que foram vítimas de golpe.
Falso boleto: O consumidor é devedor de determinado valor, recebe uma ligação de um suposto funcionário do banco oferecendo uma proposta de pagamento. A proposta e o boleto são enviados com o timbre do banco, porém o beneficiário não é o banco, mas um estelionatário ou empresa criada para fraude. Outra forma de aplicarem esse mesmo golpe é solicitar para que a pessoa entre num suposto site do banco e lá imprima o boleto. Sendo que o endereço do link é enviado pelo estelionatário.
Telesaque sem consentimento: Essa modalidade é caracterizada pela liberação de empréstimo em conta, sem qualquer autorização ou solicitação prévia dos consumidores. A instituição financeira entra em contato oferecendo o empréstimo consignado, o consumidor recusa, mesmo assim recebe o depósito.
Depósito inexistente: É possível comparecer em uma agência bancária e efetivar o depósito em envelopes, tanto em dinheiro como em cheque. Ao se fazer isso será registrado o valor debitado. O titular da conta perceberá que o valor aparecerá como crédito, mas terá uma mensagem mostrando que está bloqueado e somente será liberado quando o envelope for aberto e tiver mesmo um cheque ali e ele for compensado, ou a quantia de dinheiro informada.
Falso empréstimo: O golpista oferece uma quantia alta como empréstimo a juros vantajosos e pede que a vítima deposite o valor do seguro como garantia. O valor é depositado na conta do golpista e o empréstimo jamais entregue.
Golpe do Telesaque: Este golpe consiste em ligações (muitas vezes) incessantes de Instituições Bancárias oferecendo crédito e cartão consignados. No Brasil, é muito comum que tal categoria de fraude se debruce sobre os idosos e recém-aposentados, pois são pessoas sem muito conhecimento sobre os riscos do crédito consignado e mais propensas a aceitarem uma contratação abusiva.
Dúvidas e informações podem ser obtidas no Procon pelos telefones: (54) 3261-6949 ou (54) 99612-2481, das 9h às 16h.