Deputado ainda ressalta que país está no vermelho, critica governo Lula e aponta necessidade de um projeto nacional com integridade e eficiência
O deputado federal Alceu Moreira (MDB) declarou que o Brasil está quebrado e defendeu a construção de um projeto nacional com integridade, liderança e responsabilidade social. Em entrevista à Rádio Spaço FM, o parlamentar confirmou que será candidato à reeleição à Câmara Federal nas eleições de 2026 e criticou duramente o governo Lula, o Supremo Tribunal Federal (STF) e o atual modelo político do país. Segundo Moreira, os gastos públicos descontrolados, os juros da dívida e o rombo na Previdência colocaram o país em uma situação fiscal crítica. “Nós estamos no vermelho. Não há dinheiro para nada. O Brasil quebrou”, afirmou, citando como exemplo o governo argentino de Javier Milei. “O Milei pegou a Argentina mil vezes pior que o Brasil. Em um ano resolveu a Argentina”, frisou.
A crítica de Alceu também atingiu o Judiciário. “Hoje, só um ministro do STF pode andar na rua. O resto precisa de avião da FAB e guarda-costas. Eles perderam a liberdade”, salientou, ao defender que a Corte volte ao seu papel original de guardiã da Constituição. Apesar das críticas, o deputado gaúcho reforçou que não fará ataques pessoais a colegas de partido, mas confirmou que não apoiará a candidatura do vice-governador, Gabriel Souza (MDB), ao governo do estado. “Eu não apoio o Gabriel. Ele cometeu uma das maiores traições que se pode fazer na política. É uma questão pessoal, não entrarei em detalhes, mas ele não tem o meu aval”, afirmou.
Moreira ainda revelou que lidera, pela Fundação Ulysses Guimarães, a elaboração de um documento que será entregue em outubro, em Brasília, com propostas para um novo projeto nacional. “Não se governa um país sem uma lista. E o Brasil hoje é uma pandorga, uma biruta de aeroporto”, criticou. O deputado acredita que as eleições de 2026 marcarão o fim de um ciclo político no Brasil e o início de uma nova fase. “Teremos um presidente da República com integridade, sem adjetivos. Um estadista de verdade, que leve o Brasil ao primeiro mundo em oito anos”, frisou.