Primeiro suplente do partido para assumir a vaga é o deputado Bibo Nunes
O deputado eleito pelo (PL) no Rio Grande do Sul, Marlon Santos teve o registro de sua candidatura indeferida pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) nesta terça-feira, 25. Ele havia sido reeleito para o cargo nas eleições do dia 2 de outubro. Com a medida, o parlamentar não irá mais assumir uma cadeira na Câmara dos Deputados. De acordo com o ministro Carlos Horbach, a condenação ocorre por improbidade administrativa em segundo grau. O voto do ministro foi seguido pelos demais integrantes do colegiado.
Nas redes sociais, Marlon Santos publicou uma mensagem após a decisão ter sido proferida, ainda que sem mencionar o julgamento de forma direta. “Tenha foco e não desista nunca; se determine; busque o conhecimento, se objetiva, levante a cabeça e vai”, declarou.
O primeiro suplente do PL nas eleições para a Câmara Federal é o deputado Bibo Nunes. No julgamento, o partido Podemos pleiteou participar da ação, visando anular os votos de Marlon Santos da contagem oficial e, eventualmente, ficar com a vaga do deputado. Contudo, o pedido foi negado. Marlon Santos foi o 24º deputado eleito mais votado no RS, com 85.911 votos. Bibo Nunes, primeiro suplente do partido, recebeu 76.521 votos.
Marlon Arator Santos da Rosa é natural de Cachoeira do Sul, na região central do estado. O político foi eleito vereador (2000), deputado estadual (2002) e prefeito (2004), retornando à Assembleia em 2010. Em 2018, ele presidiu o legislativo estadual. No mesmo ano, foi eleito para o seu primeiro mandato na Câmara. Marlon Santos tornou-se conhecido ainda jovem em sua cidade natal e região devido a sua atividade como médium. É orientador espiritual e palestrante, com diversos livros publicados. Em junho de 2022, o filho do deputado, Marlon Oliveira da Rosa, de 23 anos, morreu após um acidente de trânsito.