Suspeita continua à disposição da justiça
O corpo do advogado e jornalista gaúcho Celso Adão Portella, encontrado dentro da geladeira de um apartamento em Sergipe, foi sepultado somente na manhã desta quinta-feira, 26, em Porto Alegre, visto que a análise da morte ainda não foi concluída pelo Instituto Médico Legal (IML).
Portella estava em avançado estado de decomposição e foi localizado no dia 20 de setembro por um oficial de justiça e um funcionário que fazia a retirada dos móveis da moradora do local, uma mulher de 37 anos, companheira da vítima. A identificação ocorreu após oito dias, a partir de informações de prontuários médicos, de uma prótese que ele usava, além de documentos e depoimentos dos filhos de Celso, que residem no RS.
A acusada de esconder o corpo teve prisão preventiva decretada pela polícia. Entretanto, após um pedido da defesa, ela passou por uma avaliação e foi encaminhada para o Hospital de Custódia e Tratamento Psiquiátrico de Sergipe, onde segue à disposição da justiça.