Profissionais da Mercatto Energia explicam novidade
A partir de 1º de janeiro de 2024, mudanças estão prestes a transformar o cenário energético brasileiro. Empresas de diversos setores, como hotéis, pousadas, mercados, laboratórios, centros comerciais e indústrias, terão a oportunidade de escolher entre contratar a energia elétrica da distribuidora tradicional ou migrar para o mercado livre de energia. Esta mudança, regulamentada pela Portaria 50 de 2022 do Ministério de Minas e Energia, promete não apenas alterar a forma como as empresas consomem energia, mas também trazer uma redução significativa nos custos, podendo atingir até 40%.
O mercado livre de energia existe no Brasil desde o final dos anos 1990. No entanto, apenas grandes consumidores, com demanda mínima de 500kW, podiam desfrutar desse benefício. Agora, a mudança permitirá a entrada das demais empresas do grupo A, incluindo aquelas enquadradas como A4, e demanda inferior a 500 kW.
A expansão que estamos prestes a presenciar com a abertura do mercado representa um grande salto, saindo de 30 mil unidades consumidoras no mercado livre para um potencial de quase 200 mil.
No mercado livre, há uma grande transparência no que se diz respeito aos pagamentos. A contabilização do consumo mensal detalha diversos itens, como custo de energia, uso do fio, encargos de sistema, entre outros, o que não é demostrado nas faturas das distribuidoras de energia.
No programa Fim de Expediente desta quarta-feira, 13, Mateus Ansolin e Laoni Nunes, da Mercatto Energia, líder em processos de migração e gestão energética, explicaram sobre a grande mudança que começa a partir do próximo ano. Assista a entrevista no vídeo abaixo: