Organizadores apresentaram a iniciativa no programa Fim de Expediente desta quinta-feira
O programa Fim de Expediente desta quinta-feira, 6, recebeu os professores Sônia Taparo e Antônio Forest, que ao lado da organizadora, Neusa Pietta, apresentaram a Insulife: caneta de insulina vazia, que foi transformada em caneta esferográfica. Segundo o grupo, a ideia surgiu a partir da professora Luciana Cioato, que convive com diabetes tipo 1. Sua rotina de trabalho e a necessidade de administrar a própria saúde a fizeram buscar mais informações sobre o reaproveitamento de materiais ligados ao tratamento.
A construção do Insulife
Neusa Pietta, parceira no projeto, abraçou a ideia. Com experiência na educação sobre diabetes pelo filho, Mateus, que convive com diabetes tipo 1, ela viu na iniciativa uma maneira de unir consciência ambiental e informação sobre a condição. “Faço parte da produção da Insulife, a ferramenta que escreve histórias de vida. O objetivo deste projeto é levar educação, informação e um olhar mais doce para todos os diabéticos”, afirmou. O nome Insulife foi sugerido pela professora Sônia Taparo, responsável pelo acolhimento do pequeno Mateus.
Tecnologia e consciência ambiental
A parte técnica do reaproveitamento dos dispositivos descartáveis contou com a colaboração de Rodolfo, filho mais velho de Neuza, e do professor Antônio Forest. Juntos, eles estudaram a melhor forma de desmontar o material e transformá-lo em caneta esferográfica, sem prejudicar o meio ambiente.
Distribuição
Conforme Neusa, o material começará a ser distribuído nas escolas com alunos que possuem diabetes tipo 1, a partir de março.