Agentes atuam em rondas escolares entre outras ações pontuais
A Câmara de Vereadores de Farroupilha, a pedido do vereador Gilberto do Amarante (PDT), proporcionou um debate na noite desta segunda-feira, 31, para justificar a existência da Guarda Municipal (GM) no município. Foram convidados o secretário de Obras, Argídio Schmitz, pasta responsável pela gestão da Guarda, o assessor jurídico da prefeitura, Tiago Galvan, o presidente do Sindicato dos Servidores Municipais de Farroupilha (Sismuf), Diego Tormes e o diretor da GM, o agente Leandro Silveira.
Suas presenças na sessão se deram, a conhecimento dos vereadores, por um possível descontentamento de agentes quanto a exclusão de competências determinada pelo Executivo Municipal em agosto de 2022.
Silveira explicou que a Guarda é mais que um ente patrimonial e que há vontade dos agentes de serem mais atuantes no município. Ao encontro deste anseio, o Sismuf ingressou com uma ação civil pública este ano buscando mais condições de trabalho aos agentes, defendendo também o retorno ao trabalho ostensivo nas ruas do município.
Schmitz defendeu a importância da Guarda no monitoramento eletrônico, e que sua atividade também envolve rondas escolares, entre outras ações pontuais. A pasta entende que a fiscalização de trânsito, por exemplo, é de competência da Brigada Militar (BM). Questionados pelos parlamentares sobre a contratação de uma empresa para prestar serviços similares ao da Guarda Municipal, o advogado Galvan esclareceu que a empresa presta o serviço de fiscalização e prevenção a invasões de áreas em vulnerabilidade.
A Guarda Municipal tem a premissa de zelar pelo patrimônio público, cidadãos e auxiliar em ações da administração pública, como eventos e diligências. Atualmente conta com 12 agentes concursados e em grande parte do tempo atua junto ao monitoramento eletrônico da cidade no Centro de Controle Operacional (CCO).