No entanto, Ministério da saúde alerta que 20 milhões de brasileiros não retornaram para tomar a segunda dose
A vacinação contra a covid-19 completou um ano no país nesta segunda-feira, 17, após ter vacinado a enfermeira Mônica Calazans, em São Paulo. Prestes a alcançar 70% da população brasileira com as duas doses (ou dose única), a campanha de imunização segue amenizando o estado de colapso que a saúde pública enfrentou no último ano.
No entanto, além das quase 130 mortes diárias nas últimas semanas, o rápido avanço da variante ômicron preocupa especialistas, que reforçam a importância da população concluir o esquema vacinal. De acordo com o Ministério da Saúde, mais de 20 milhões de brasileiros não retornaram para tomar a segunda dose.
Outra iniciativa para combater o avanço do vírus foi a liberação da vacinação para crianças de cinco a 11 anos, que agora integram o Plano Nacional de Operacionalização da Vacinação contra a covid-19 (PNO). A imunização que começou de forma simbólica na sexta-feira, 14, em um evento organizado pelo governo de São Paulo, no qual o indígena Davi Seremramiwe Xavante, de oito anos, foi a primeira criança a ser vacinada, segue a partir desta semana em todo o território nacional com previsão para iniciar no Rio Grande do Sul nesta quarta-feira, 19.
Conforme a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), a nova etapa da vacinação infantil visa distribuir dosagens específicas para cada grupo, sendo diferente das demais e aplicada com um terço da dose original. A ordem da imunização será por idade decrescente, com prioridade para quem possui comorbidades ou deficiência permanente, além de crianças quilombolas e indígenas.