Atualização sobre o caso foi divulgada nesta segunda-feira
A sogra do médico Guilherme de Oliveira Lahm, de 34 anos, executado a tiros em março deste ano no bairro Rio Branco, em Caxias do Sul, foi detida junto com mais três pessoas, sendo ela a suspeita de ser a mandante do crime. O comunicado foi divulgado nesta segunda-feira, 7, informando quatro prisões, mas sem dar detalhes sobre a motivação do assassinato.
De acordo com a investigação, a acusada teria pagado R$ 20 mil para que matassem o genro. As desavenças entra ela e a vítima eram conhecidas, inclusive com registros de ocorrências anteriores ao crime na delegacia. O motivo seria o controle da sogra sobre a filha e os dois netos. Guilherme chegou a restringir as visitas da mulher aos familiares. De acordo com a instituição, as prisões aconteceram na quinta e sexta-feira da semana passada, sendo três em Caxias do Sul e uma no estado de Santa Catarina.
Guilherme foi morto com três tiros na frente da família no dia 27 de março. Ele havia retornado de um show sertanejo e buscava os dois filhos na casa da mãe, na Rua General Mallet, quando o atirador chegou a pé, efetuou os disparos contra Lahm e posteriormente fugiu do local. Ele foi baleado no peito e ombro esquerdo. Esta execução rápida e direta ao médico descarta a possibilidade de latrocínio (roubo com morte). Desta forma, sem ampliar o caso para segurança do processo, a Polícia Civil segue as investigações.