Última atualização foi divulgada pela Brigada Militar na tarde desta segunda-feira
Diminuiu de três para um o número de pessoas que estariam desaparecidas após a queda parcial da ponte pênsil, entre Torres (RS) e Passo de Torres (SC), na madrugada desta segunda-feira, 20. O balanço mais recente foi divulgado pela Brigada Militar às 14h. Mais cedo, o número de possíveis desaparecidos era três. De acordo com o integrante do Corpo de Bombeiros, Rodrigo Cansi, a quantia vai mudando, pois algumas pessoas vão sendo encontradas com vida no decorrer das apurações. Até o momento não há confirmação de óbito em razão do incidente.
Conforme Cansi, foi confirmado que a ponte estava sobrecarregada no instante da queda parcial. A chuva atrapalha as buscas aéreas por possíveis desaparecidos. “O trabalho é ininterrupto e nós vamos prosseguir até descartar evento que possa caracterizar um desaparecimento. Nós estamos com cerca de 45 bombeiros trabalhando no local”, afirmou.
O delegado da Polícia Civil de Torres, Marcos Vinícios, informou que já foi instaurado um inquérito para verificar o motivo pelo qual os cabos da ponte cederam. “Agora é ter calma e serenidade, todas as circunstâncias que envolvem esse fato vão ser apuradas”, destacou.
O que diz a prefeitura de Torres
O prefeito de Torres, Carlos Souza, afirma que a administração executa análises períódicas na estrutura para avaliar as condições da ponte. “Fazemos uma vistoria e manutenções preventivas. Não tínhamos nenhum relato ou sinal que houvesse um dano que ensejasse um incidente desta natureza. O que se percebe é exatamente uma sobrecarga, as pessoas extrapolaram o limite da ponte”, alegou.
Conforme o gestor, há duas sinalizações nas cabeceiras da ponte bem visíveis, que informam a capacidade de suporte da ponte pênsil. “No uso normal dela, ela vem sendo usada há mais de 40 anos e nunca tivemos um incidente dessa natureza”, apontou.