Músico faleceu no último sábado, vítima de um câncer na tireoide
O Rio Grande do Sul se despediu neste domingo, 12, do fundador e líder do grupo Os Monarcas, Nésio Alves Corrêa, carinhosamente conhecido como Gildinho. Ele morreu no último sábado, 11, aos 82 anos, em decorrência de um câncer na tireoide.
No dia 20 de novembro, Gildinho foi internado no Hospital Mãe de Deus, em Porto Alegre, apresentando sangramentos e dores ósseas. Durante a internação, os médicos descobriram um tumor na próstata. No programa Farroupilha Grande do Sul deste domingo, amigos e artistas enalteceram a trajetória e legado do músico gaúcho.
Sobre os Monarcas
A história de Os Monarcas teve início antes mesmo de sua fundação como grupo, como é muito comum no meio musical. Em 1967, a banda começou a decolar, com a dupla formada pelos irmãos Nésio Alves Corrêa, conhecido como Gildinho, e Francisco Alves Corrêa, o Chiquito.
Em 1972, o nome da dupla passou a ser Os Monarcas e, em 1974, gravaram o primeiro LP: Galpão em Festa. Em 1976, o grupo cresceu, recebendo os músicos João Argenir dos Santos, Luiz Carlos Lanfredi e Nelson Falkembach. Com esta formação, deram início a uma trajetória de sucessos.
Mais tarde, se uniram ao grupo o vocalista Ivan Vargas e Leonir Vargas, com a saída de Chiquito, que fundou o grupo Chiquito e Bordoneio. O conjunto cresceu no sucesso e no tamanho em 1992, com a chegada de Francisco de Assis Brasil, o Chico Brasil, premiado instrumentista de gaita-ponto. Em 1999, recebeu também o percussionista Vanclei da Rocha.
Dona de uma das carreiras de maior longevidade da música regional do Estado, a banda fez shows por todo o território nacional. Um dos mais emblemáticos álbuns é Identidade Monarca, lançado em 2018, que recebeu o prêmio de melhor disco da música regional naquele ano.