Empresário também destaca os projetos da companhia para 2024
O empresário farroupilhense e CEO da Vulcabras, Pedro Grendene Bartelle, comenta sobre o perfil do varejo de modelos esportivos no Brasil. Segundo ele, faltam mais pontos para comercializar do tênis ao vestuário e acessórios. Batelle também critica liquidações no setor com preços abaixo do custo, em meio à forte competição gerada em 2023. Para o CEO, o foco das vendas deve estar baseado na qualidade e inovação dos produtos.
“A Vulcabras se especializou no esporte, atuando com Olympikus, Under Armour e Mizuno. Não só competimos em volume de pares, mas também em alta performance esportiva. Desde que focamos no segmento esportivo, quase triplicamos de tamanho. Foram mais de R$ 600 milhões de aportes em seis anos, para elevar a capacidade de produção e modernizar o parque fabril. Hoje, podemos produzir qualquer tecnologia do mundo. O centro de desenvolvimento, em Parobé, tem mais de mil profissionais dedicados a construção de novos produtos”, frisou.
Questionado sobre a expansão do grupo, Pedro salientou que o Brasil perde competitividade internacional devido aos custos da Ásia, mas defendeu o fortalecimento das empresas nacionais. “Os pontos físicos são cada vez mais de experiência, para mostrar a proposta da marca e as pessoas provarem os modelos. Vamos abrir mais lojas da Under Armour, que hoje são nove, mas ainda sem data”, afirmou.
“O Brasil tem tradição de vender itens em sapatarias e lojas especializadas. Faltam varejos que vendam a coleção completa, de vestuário a acessórios. A Olympikus está em mais de 19 mil pontos pelo país e não temos planos de abrir loja própria para a marca. Varejos multimarcas trazem prestígio e aumentam as vendas dos nossos produtos”, definiu.