Votaram a favor do processo os vereadores Gilberto do Amarante, Juliano Baumgarten e Roque Severgnini
A Câmara de Vereadores de Farroupilha rejeitou na noite desta segunda-feira, 26, a abertura de um processo de impeachment do prefeito Fabiano Feltrin. O placar foi de 11 votos a 3. Os únicos votos pela aceitação do pedido foram dos parlamentares Gilberto do Amarante, Juliano Baumgarten e Roque Severgnini.
Conforme a denúncia do advogado Gabriel Maffei Rosanelli, o pedido foi motivado por conta de um processo judicial de 2022, o qual o assessor jurídico da prefeitura, na ocasião, atuou em defesa da primeira-dama Ariane Laura dos Santos Feltrin. O pedido está fundamentado na argumentação que o processo era de caráter privado e o uso de um assessor jurídico feriu o preceito da legalidade configurando infração político-administrativa.
Diante do exposto, os parlamentares expuseram seus posicionamentos durante a sessão. Entre as observações, há o entendimento que houve legitimidade de uso do assessor jurídico no início do processo. Outro ponto abordado é a ausência de um impacto gerado na vida dos cidadãos. Por fim, expuseram registros que explicitam posicionamento político do denunciante.
Por outro lado, vereadores que votaram pela admissibilidade do processo entendem que é premissa do Legislativo investigar, e o pedido possui fundamentos que devem ser melhor esclarecidos pelo Executivo Municipal.
Desta forma, com o processo de continuação do pedido rejeitado, ele automaticamente foi arquivado.
Votação pela admissibilidade (11 contrários e 3 a favor):
Valmor Vargas dos Santos: não
Tadeu Salib dos Santos: não
Sandro Trevisan: não
Clarice Baú: não
Jorge Cenci: não
Eleonora Broilo: não
Thiago Brunet: não
Maurício Bellaver: não
Calebe Coelho: não
Felipe Maioli: não
Tiago Ilha: não
Gilberto do Amarante: sim
Juliano Baumgarten: sim
Roque Severgnini: sim
* O presidente Davi de Almeida vota apenas em caso de empate. Questionado pelos demais parlamentares, afirmou que votaria contra a abertura do processo.