Parlamentar condena partidarismo dos ministros, além de decisões que favoreceram condenados por corrupção
O senador Lasier Martins esteve em Farroupilha prestigiando a abertura da Fenakiwi na última quinta-feira, 7, e participou ao vivo do programa Fim de Expediente. Aos 80 anos, ele é pré-candidato à reeleição ao Senado. “Tenho muita saúde, muita energia, muita disposição para o trabalho. Quero dar conclusão aos meus projetos. Tenho 96 projetos, são projetos de lei, projeto de lei complementar, emenda constitucional, projeto de resolução. Quero dar andamento, há muito o que fazer no Congresso Nacional”, afirma.
Em uma avaliação do que não foi possível colocar em oito anos. Uma das metas não alcançadas foi retomar a prisão em segunda instância, suspensa pelo STF em 2019. Outra é a redução do orçamento do Senado. “São 5 bilhões e 100 milhões para esse ano, quando o país tem 32 milhões de brasileiros passando fome e essas instituições nadando em dinheiro. O Senado, a Câmara, os ministérios, o Tribunal de Contas da União, em uma contradição completa que justifica o apelido de ‘Brasília, a ilha da fantasia’”, comenta.
Lasier critica o poder da presidência do Senado, que acaba controlando a pauta e decidindo que projetos são votados. Outra crítica do senador é ao STF, criticando o partidarismo dos ministros, boa parte deles indicados pelo PT. “O Supremo Tribunal Federal perdeu o respeito, é um tribunal ideológico, politico, partidário, aparelhado por uma facção política. Como todos sabem, dos 11 ministros, sete foram colocados lá pelo Lula e pela Dilma. O Fachin pôs na rua o Lula e toda aquela cambada de assaltantes de dinheiro público”, completa.