Plataforma é utilizada como ferramenta para criação de perfis falsos
O Ministério Público (MP) instaurou um inquérito civil sobre o Tinder para obrigá-lo a compartilhar dados de sequestradores com a Polícia Civil. A plataforma é utilizada como uma ferramenta por criminosos na prática do famoso ‘golpe do amor’, através da criação de perfis falsos. A investigação é realizada pelo Grupo de Atuação Especial da Segurança Pública e Controle Externo da Atividade Policial (Gaesp), com auxílio da Divisão de Antissequestro (DAS) do Departamento de Operações Policiais Estratégicas.
Conforme o delegado Eduardo Bernardo Pereira, titular da 1ª DAS, o Tinder é o aplicativo de relacionamento mais utilizado pelas quadrilhas por ser o mais conhecido entre os usuários. Uma das fragilidades da plataforma apontada pelo delegado é o fato dos criminosos criarem, facilmente, perfis falsos com fotos de mulheres retiradas da internet para ludibriar as vítimas.
Em nota, a empresa afirmou que coopera com todos os processos exigidos por lei e está à disposição das autoridades.
Confira a nota
“Cooperamos com as autoridades dos mercados em que atuamos, fornecendo informações para auxiliar em suas investigações. Com o objetivo de aperfeiçoar os processos com as autoridades, o Match Group foi a primeira empresa do setor a lançar um portal exclusivo para as autoridades. Com uma equipe de atendimento dedicada, estamos no processo para lançar este portal no Brasil e em outros países”.
Tinder, Junho de 2023