Ela lutava contra um câncer
Vítima de complicações de um câncer, morreu neste domingo, aos 74 anos, a cantora e compositora Cristina Buarque. A informação foi confirmada por seu filho Zeca Ferreira nas redes sociais. Filha do historiador e sociólogo Sérgio Buarque de Hollanda, era irmã dos cantores Chico Buarque, Miúcha e Ana de Hollanda. Ela estava radicada na Ilha de Paquetá há alguns anos.
Ao longo da carreira, que teve início no final dos anos 1960, a artista lançou discos que ajudaram a escrever a história do samba e da MPB. Natural de São Paulo, Maria Cristina Buarque de Holanda nasceu no dia 23 de dezembro de 1950. Ela apresentou mais de cinco discos durante sua trajetória dedicada à música.
O primeiro, “Cristina”, foi em 1974. Nele, gravou composições de nomes conhecidos da música brasileira. Fazem parte do álbum “Tatuagem”, do próprio Chico em parceria com Ruy Guerra, “Quantas Lágrimas”, de Manacéa, “Ao Amanhecer”, de Cartola, “Isto Eu Não Faço Não”, de Tom Jobim, “Comprimido”, de Paulinho da Viola, entre outras canções.
Na lista também aparece “Prato e Faca”, de 1976. O disco, que conta com 12 faixas, traz canções compostas pela artista. Entre elas, “Sempre Teu Amor”, “Dei-Te Liberdade” e “Amar É um Prazer”. Na lista de trabalhos ainda estão os discos “Resgate”, de 1994, e “Ganha-se pouco, mas é Divertido”, de 2000.
Em 2007, ao lado do grupo de samba Terreiro Grande, lançou um dos seus últimos trabalhos: “Cristina Buarque e Terreiro Grande”.
