Segundo ela, a regulação não tratou os casos como urgência
Eduarda Somacal, residente da comunidade de Linha Peroni, em Nova Milano, relatou nesta terça-feira, 22, à Spaço FM, duas situações em que sua família solicitou atendimento do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) e teve o pedido negado.
Segundo ela, a primeira ocorrência foi no dia 24 de março, quando seu pai passou mal e a família entrou em contato com o serviço. No entanto, foi informada que o caso não se enquadrava como urgência. A família então levou o homem por meios próprios ao hospital, onde ele sofreu uma parada cardíaca e acabou falecendo.
Mais recentemente, Eduarda relatou que sua avó, de 84 anos, apresentou fortes dores nas pernas. Novamente, o Samu foi acionado e a resposta foi de que não se tratava de um caso de urgência, resultando em nova negativa de atendimento.
O secretário da Saúde de Farroupilha, Thiago Brambilla, afirmou que irá buscar esclarecimentos sobre a denúncia de que a regulação teria negado os atendimentos no município.
Segundo Brambilla, a autorização para o envio da ambulância do Samu é responsabilidade da central de regulação em Caxias do Sul. Ele explicou que, enquanto essa liberação não é concedida, os socorristas de Farroupilha ficam impedidos de atuar, sob risco de sofrerem penalidades.
O secretário destacou que irá averiguar a situação junto aos responsáveis pela regulação para entender os motivos das negativas e buscar soluções que evitem novos casos semelhantes.