Aumento de efetivo ocorre em meio a crise do sistema prisional gaúcho
Em meio ao contexto de crise do sistema prisional do Rio Grande do Sul, o governador Eduardo Leite (Psdb) anunciou nesta terça-feira, 3, o chamamento imediato de 59 servidores para reforçar os quadros da Polícia Penal, sendo 56 agentes penitenciários e três agentes penitenciários administrativos.
Conforme Leite, com o montante a ser adicionado, a instituição atinge o limite legal de vagas existentes. No entanto, em 2025, com a aprovação do PLC 256/2024, que passa a vigorar em janeiro, a Polícia Penal passará a contar com mais 550 vagas a serem preenchidas. “Fazemos esse chamamento agora diante do compromisso em assegurar efetivo para controle das casas prisionais”, ressaltou.
A crise no sistema prisional gaúcho ganhou mais atenção após a morte de um líder de facção, assassinado a tiros dentro da Penitenciária Estadual de Canoas (Pecan 3), que levou o Executivo a agir rapidamente, com o afastamento de servidores, entre eles o diretor da instituição.
Em uma reunião realizada na sede do Ministério Público do Rio Grande do Sul (MP-RS), em Porto Alegre, foram definidas medidas imediatas de segurança a serem adotadas no entorno de todo o complexo prisional da Penitenciária Estadual de Canoas.