Crime aconteceu em 2014, quando Bernardo recebeu uma superdosagem de sedativo e foi enterrado em uma cova perto de um rio
O médico Leandro Boldrini foi condenado a 31 anos e oito meses de prisão pela porte de seu filho Bernardo Boldrini, assassinado em 2014 em Três Passos. A sentença foi proferida nesta quinta-feira, 23. Boldrini recebeu a pena de 30 anos e oito meses por homicídio quadruplamente qualificado, e mais um ano por falsidade ideológica. Ele foi absolvido da acusação de ocultação de cadáver. Ao todo, 10 testemunhas foram ouvidas. Alegando questões de saúde, Boldrini não assistiu a três dias de seu julgamento, incluindo a decisão.
Bernardo desapareceu em 4 abril de 2014 em Três Passos. Seu corpo foi encontrado 10 dias depois em uma cova às margens de um rio em Frederico Westphalen. O menino foi morto após receber uma superdosagem de sedativo. No mesmo dia, Leandro e a madrasta da criança, Graciele Ugulini, foram presos por serem, respectivamente, o mentor intelectual e a executora do crime. A amiga de Graciele, Edelvânia Wirganovicz, foi presa por ajudar no assassinato. Evandro Wirganovicz, irmão de Edelvânia, foi preso por ser quem preparou a cova onde o menino foi enterrado.
Em 2019, os quatro foram condenados. No entanto, a sentença de Leandro, considerado mentor do assassinato pelo Ministério Público, foi anulada pelo Tribunal de Justiça em 2021.