Ministro de Minas e Energia salientou não ser necessária a implantação da medida em meio à pior crise hídrica do país
O ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque descartou nesta quinta-feira, 30, o retorno do horário brasileiro de verão em meio à pior crise hídrica no país.
Em documento enviado ao presidente Jair Bolsonaro no início de setembro, as entidades afirmaram que qualquer economia de energia é relevante diante da gravidade da crise hídrica que o país enfrenta e que a adoção do mecanismo pode beneficiar esses setores. Especialistas e operadores de energia elétrica acreditam que o país não suportará a demanda e deverá sofrer apagões no começo de 2022.
O ministério reforçou que vem estudando iniciativas para o deslocamento do consumo de energia elétrica dos horários de maior consumo para os de menor, de forma a otimizar o uso dos recursos energéticos. Para tentar controlar a situação, o governo federal autorizou o uso de termelétricas, energia mais poluente e cara.
O Palácio do Planalto também criou programas para oferecer descontos na conta de energia elétrica, mas a verba será retirada dos Encargos de Serviços de Sistema (ESS), taxa cobrada nas contas luz dos contribuintes. “O horário de verão não se faz necessário no que diz respeito à economia de energia. O programa não foi renovado em 2019 e permanece da forma como está”, afirmou o ministro.