Dario Micael da Silva participou do programa Fim de Expediente
O empresário e religioso Dario Micael da Silva alertou durante sua participação no programa Fim de Expediente da última sexta-feira, 25, sobre a possibilidade de novas invasões ocorrerem em igrejas e templos cristãos no Brasil.
Durante a entrevista, Silva explanou o caso do vereador Renato Freitas do Partido dos Trabalhadores (PT), que liderou uma invasão na Igreja Nossa Senhora do Rosário, em Curitiba, no início do mês. Na ocasião, dezenas de pessoas com bandeiras do PT e do Partido Comunista Brasileiro (PCB) entraram à força no templo e começaram a gritar palavras como seus “racistas” e “fascistas”.
Sem atender aos pedidos do padre que desejava continuar a missa, Freitas fez um discurso no meio da igreja, onde alegou que os católicos teriam apoiado um policial que está no poder. Para ele, os assassinatos de dois jovens teriam relação com a conivência das pessoas de fé católica a autoridades “fascistas”. Ainda segundo o vereador, as mortes teriam acontecido por consequência do “racismo estrutural”.
O caso foi tema de debate na sessão da Câmara de Vereadores, quando o vereador do PT recebeu críticas de seus colegas e justificou as motivações do ato, alegando que a celebração havia sido encerrada quando de forma espontânea, as pessoas entenderam que o grupo desejava passar a mensagem da valorização à vida dentro da igreja.
Na sessão, o presidente da câmara, vereador Tico Kuzma (Pros) afirmou que o Legislativo iria acompanhar a investigação do caso. Durante o mês, pelo menos três vereadores da cidade pediram o impeachment de Freitas. Segundo o artigo 208 do Código Penal brasileiro, é considerado crime impedir ou perturbar cerimônia ou prática de culto religioso, conforme o artigo 208. “Escarnecer de alguém publicamente, por motivo de crença ou função religiosa; impedir ou perturbar cerimônia ou prática de culto religioso; vilipendiar publicamente ato ou objeto de culto religioso. Pena – detenção, de um mês a um ano, ou multa”.
Para o empresário, está na hora da sociedade fazer a sua parte. “Eu espero que os vereadores que protocolaram o impeachment honrem as suas calças, se nós não falarmos sobre isso, logo estarão fechando as igrejas aqui na Serra. O que eu fico surpreso é o partido (PT) afirmar que vai defender o vereador envolvido. Quando ele viu que teria que dar explicações colocou um atestado. Cadê a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB)? O partido defender é pior do que a ação em si, pois estão avalizando este ato. Será que nós como sociedade vamos permitir isso?”, pontuou.