Rigotto defende que Lula esqueça o discurso de radicalização
O ex-governador Germano Rigotto (MDB) participou do programa Fim de Expediente da última quarta-feira, 12, onde comentou sobre o governo Lula. Nas eleições de 2022, ele coordenou o plano de governo da candidata Simone Tebet. No segundo turno, a ex-senadora foi a principal apoiadora de Lula e, meses depois, assumiu o ministério do Planejamento e Orçamento.
Rigotto afirma que continuou com seus ideais de defender a política voltada ao centro, contra os extremos. Bem por isso, não toma posição sobre o governo petista. “Eu não apoio e não desapoio. Na verdade, eu não votei no Lula e não votei no Bolsonaro. Eu coordenei o plano de governo da Simone Tebet. No segundo turno, ela resolveu tomar uma posição, resolveu ir para dentro do governo, mas eu continuei com a minha posição que eu entendia que nós precisávamos, de uma candidatura de centro, contra a polarização, a radicalização entre esquerda e direita”, ressalta.
A posição crítica do ex-governador sobre Lula é por suas manifestações. Rigotto pontua que o presidente ainda está focado em atacar Bolsonaro enquanto deveria se preocupar com o andamento do país. O emedebista opina que Lula pode se espelhar no Ministro da Fazenda, Fernando Haddad, que cresceu sua aprovação entre os agentes econômicos por seu trabalho na gestão da economia. “Acho que o presidente Lula, em vez de ficar falando de improviso e dizendo bobagens, ele tinha que se preservar, falar menos. E quando falar, esquecer o Bolsonaro e o retrovisor, e olhar para frente, buscar o discurso de pacificação, não o discurso de continuar com essa radicalização que está fazendo tão mal ao Brasil”, declara. Confira a entrevista no áudio abaixo.