Religioso também pede união de produtores e cooperativas
O bispo da Diocese de Caxias do Sul, Dom José Gislon, comentou em recente entrevista à Rádio Spaço FM sobre a realidade da contração de mão de obra temporária, na colheita da safra 2023/2024. Conforme o religioso, o principal desafio deste processo está na mudança de mentalidade. “Não é pelo fato de que a pessoa vem de uma realidade de pobreza, que ela pode ficar em qualquer lugar. Todo ser humano merece dignidade de vida e nós precisamos acolher bem os que chegam, para que eles levem uma boa impressão do povo gaúcho”, frisou.
Gislon lamentou ainda a distorção dos fatos por parte da imprensa. “Ainda existem resquícios do ano passado, quando fatos divulgados pela mídia prejudicaram o setor. Devemos buscar uma comunhão com os produtores e cooperativas. Infelizmente, temos aquele que explora o trabalhador e é muito bem remunerado. Não queremos boicotes e sim, paz e trabalho digno para todos”, avaliou.