Caso aconteceu no ano passado
A desembargadora, Patrícia Silveira de Oliveira, que é a relatora do caso em que o deputado federal Mauricio Marcon (Podemos) foi cassado, já havia absolvido um vereador de Palmeira das Missões em que uma candidata de seu partido não recebeu votos. O caso aconteceu em 2023 quando Patrícia votou de forma divergente em relação à aplicação de cota de gênero. Marcon teve o seu mandato cassado na última terça-feira, 16. Ele afirmou que irá recorrer sobre o caso e que até a decisão final do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) seguirá no cargo.
Entenda o caso
O Tribunal Regional Eleitoral (TRE) do Rio Grande do Sul cassou nesta terça-feira, 16, o mandato do deputado federal Mauricio Marcon. A Justiça considerou que o partido de Marcon, o Podemos, teria usado uma candidatura laranja para fraudar a cota de mulheres nas eleições de 2022 e que o político acabou “diretamente beneficiado pela fraude”.