No Brasil número ultrapassa os 12 mil órfãos
Uma parceria firmada entre os Registradores Civis das Pessoas Naturais do Brasil e a Receita Federal, num convênio do ano de 2015 possibilitou cruzar dados entre pais e filhos e revelou uma das tristes realidades da pandemia: o alto número de crianças até seis anos de idade que perderam pai ou mãe, ou ambos.
Toda criança ao ser registrada no Cartório Civil já recebe um número do CPF e o Cadastro de Pessoa Física do genitor ou genitora falecido é cruzado com os dos filhos, o que permitiu a coletas dessas informações.
As informações prestadas pelas 419 Serventias Civis do estado do Rio Grande do Sul possibilitam o poder público a fazer um mapeamento e definir políticas públicas.
Outra informação importante prestada pelos registradores foi a ocorrência de um número maior de óbitos do que nascimentos durante a pandemia.