Autorização foi publicada no Diário Oficial da União
A Agência Nacional da Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou nesta semana o primeiro medicamento injetável para prevenção do HIV no Brasil. O Cabotegravir será mais uma opção para pessoas com maior risco de contaminação. A autorização foi dada à empresa GSK (GlaxoSmithKline) e está na Resolução nº 1.970, de 1º de junho de 2023, publicada no Diário Oficial da União. Atualmente, os medicamentos à disposição do público são comprimidos de uso via oral.
Desta forma, a principal diferença em relação aos novos está em sua ação prolongada, com redução da necessidade de doses. O processo consite na aplicação de uma substância na região dos glúteos, com um intervalo de quatro semanas, e depois uma dose a cada oito semanas. Na prática, ao invés do paciente fazer 365 doses anuais, seriam apenas seis. Segundo informações divulgadas pela GSK, a eficácia do novo método pode ser de 69% em relação aos medicamentos de uso oral e diário, o que ao lado de aplicações menos frequentes, pode ser um fator decisivo para a boa adesão do público.