São Tiago, São Pio X e Vivian Maggioni alertam para falta de docentes
A reportagem da Spaço FM conversou com diretores de quatro escolas estaduais de Farroupilha para saber se o quadro de professores está completo nesses primeiros meses de ano letivo. Das quatro instituições ouvidas, apenas uma não sofre com a falta de docentes.
O Colégio Estadual Farroupilha está com o quadro completo neste primeiro trimestre. Conforme o diretor Vandré Fardin, em caso de algumas eventuais licenças, a 4ª Coordenadoria Regional de Educação (4ª CRE) enviará substituto ou professores da própria escola suprirão a carga horária de quem for afastado.
O Colégio Estadual São Tiago tem falta de professores em matemática e português. Segundo a diretora Miriam Maffei, a principal causa é a mudança na matriz curricular. “Hoje temos a falta de 25 períodos de matemática no turno da noite, mais 20 períodos de língua portuguesa no turno da noite e 20 no turno da manhã”, explica. A 4ª CRE já foi informada e, conforme Miriam, os educadores já foram contratados. Outra necessidade do colégio está na contratação de merendeiras. “Só temos uma profissional para mais de 600 refeições por dia”, avisa.
A Escola Estadual de Ensino Médio São Pio X tem falta de professor de matemática para o oitavo ano e de física para cinco turmas do ensino médio. A 4ª CRE está a par, mas ainda não há previsão de contratações, conforme a diretora Ilda Colleraus Ghengnaghel. “Os alunos são atendidos pela coordenação pedagógica e pelos professores que estão na escola e são da disciplina de matemática e física, que preparam atividade a qual é aplicada para os alunos, mas claro que não se compara a ter um professor responsável pela disciplina”, explica.
A Escola Estadual de Ensino Fundamental Vivian Maggioni também foi afetada com a mudança da grade curricular. Atualmente na escola falta um professor de matemática no turno da manhã, correspondente a 21 períodos, segundo a diretora Simone Moroni, além de uma educadora de arte ter entrado em licença maternidade. Além disso, Simone avisa que o RH também está em defasagem. “Estamos sem supervisor e vice-diretor”, alerta.