Facções do Estado são associadas a organização criminosa nacional
A Polícia Civil deflagrou a segunda fase da Operação Pegasus nesta quarta-feira, 5. A ação visa a repressão dos delitos de lavagem de dinheiro e organização criminosa da cúpula do narcotráfico gaúcho e seus operadores financeiros ligados a uma facção nacional.
Foram solicitadas e cumpridas 304 medidas cautelares entre quebras de sigilos bancários, fiscais, financeiros, telemáticos, mandados de busca, prisões, indisponibilidade de bens móveis, imóveis e ativos financeiros/mobiliários na bolsa de valores e em criptomoedas.
Três pessoas foram presas, todas em São Paulo. Dinheiro, arma, munições, celulares e documentos foram apreendidos. Os estados abrangidos são Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, São Paulo e Mato Grosso do Sul.
Segundo os delegados Adriano Nonnenmacher e Wagner Dalcin, a organização criminosa investigada movimentou durante as duas fases cerca de R$ 705 milhões. Um alvo da fase 2, moradora de Ribeirão Preto (SP), movimentou R$ 101 milhões. Outro alvo movimentou R$ 50 milhões em alguns meses, assim como outros gaúchos alvos hoje, em quantias milionárias mediante dissimulações sofisticadas.