Ferreira também questiona excesso de cruzamentos e retornos nas rodovias da região
O engenheiro Enio Ferreira opina sobre o conjunto de semáforos no Distrito Industrial de Farroupilha, na ERS-122. Na última sexta-feira, 16, uma jovem identificada como Monique Dalmás, morreu após um acidente no local. Ele defende que a construção de um viaduto é ideal para o trecho, para ajudar no fluxo rápido do trânsito e eliminando pontos de paradas, como o semáforo onde aconteceu a colisão.
Ferreira avalia que as rodovias da região, sobretudo a ERS-122, entre Farroupilha e Caxias do Sul, têm excesso de cruzamentos e retornos, o que prejudica o trânsito. “A partir do momento que queremos uma via de trânsito rápido, nós temos, por definição, que eliminar os cruzamentos. Ao contrário, as pessoas querem cruzamentos, querem acesso às empresas, para as casas, para os loteamentos. Isso dificulta que seja aumentada a velocidade da via”, pontua. Ele também acrescenta que a rodovia tem muitas mudanças no limite de velocidade máxima e, em qualquer descuido, o motorista acaba multado.
O engenheiro também alerta sobre a imprudência de motoristas. “Costumo dizer que morre pouca gente considerando a forma como se dirige no estado e aqui em Farroupilha. Agora há pouco, eu vinha de fora, entrei em Farroupilha, é impossível tu não bater, não atropelar, não te acidentar da forma com que estão dirigindo, é um salve-se quem puder”, afirma. Ferreira ressalta que falta controle do trânsito no município, o que tem tornado a situação caótica.
