Últimas homenagens ocorreram na tarde desta quinta-feira
Morreu na manhã desta quinta-feira, 13, o músico bento-gonçalvense Gilberto Valduga, conhecido como Beto, aos 80 anos. Valduga sofria com Alzheimer desde o início de 2023. Segundo o filho, Marcelo Valduga, o pai fez uma cirurgia para resolver uma hérnia de disco, mas a recuperação foi complicada em função de suas comorbidades. O artista morreu na presença dos filhos, no hospital. A carreira de Beto Valduga iniciou ainda em 1958, com o sucesso do Conjunto do Pedrinho e com o surgimento do Conjunto do Plínio.
Com os amigos Fausto Michelin, Aristides Bertuol Filho e Mário Ferrari, formou-se um conjunto, inserindo no repertório músicas do rock’n’roll. A ascensão de Beto Valduga foi ainda mais notável com a formação do Conjunto Arpége, fruto de uma colaboração com Daltro de Abreu e Fausto Michelin após o fim do Conjunto do Plínio. Ao longo das décadas seguintes, o Conjunto Arpége dominaria a cena de bailes no estado, conquistando o coração do público com sua música envolvente e carisma inigualável.
Antes de alcançar a consagração definitiva, o Conjunto Arpége se dissolveu em 1963, marcando o fim de uma era na música bento-gonçalvense. Mesmo assim, o legado de Beto Valduga e sua contribuição para a cultura local nunca foram esquecidos. Beto Valduga deixa a esposa Dirce Arioli Valduga, os filhos Marcelo e Felipe, e os netos Helena, Bernardo e Isabella. As últimas homenagens ocorreram na tarde desta quinta-feira, 13, na sala A das Capelas São José de Bento Gonçalves, com cremação realizada às 17h, no Memorial Crematório São José, em Caxias do Sul.


