Profissional foi solto horas após a sua prisão
O médico ginecologista preso durante a Operação Doppler, realizada pela Polícia Civil na última terça-feira, 12, foi solto poucas horas depois por decisão da Justiça, após audiência de custódia.
A ação realizada pela polícia teve como objetivo apurar fraudes no Ipê Saúde em Bento Gonçalves. Segundo o delegado Max Otto Ritter, responsável pela investigação, médicos vinculados ao Ipê Saúde, atuantes em Bento Gonçalves, cobravam por exames de imagens ginecológicas que não eram realizados. A situação chegou ao conhecimento da delegacia por meio de notícia-crime encaminhada pelo próprio IPE.
No curso das investigações, foi possível identificar a atuação dos investigados, bem como da secretária dos profissionais, no sentido de marcar para pacientes de consultas ginecológicas diversos tipos de exames de imagens que, na prática, não eram realizados, mas que eram cobrados do IPE Saúde.
Mesmo com a revogação da prisão preventiva por parte da Justiça, o médico terá que cumprir medidas cautelares já impostas anteriormente, como não se ausentar da cidade sem autorização judicial e não atender pacientes do IPÊ Saúde, além de comparecimento mensal ao Poder Judiciário.