Parlamentar criticou ações do governo Lula e do STF
O deputado Guilherme Pasin, durante entrevista à Spaço FM, nesta quinta-feira, 7, manifestou sua preocupação com o atual cenário político e institucional do Brasil, destacando o que classifica como uma “escalada de situações” envolvendo interferências entre os poderes da República, ausência de controle institucional e decisões arbitrárias.
“Estamos vivendo uma escalada de mandos e desmandos, onde interferências de poderes se sobrepõem sem qualquer tipo de controle. O Judiciário hoje age como quer, sem freios, enquanto o governo federal parece confortável com sanções e retaliações que afrontam a liberdade e o bom senso”, afirmou.
Ele também criticou o governo Lula, apontando falta de gestão, corrupção e ausência de responsabilidade fiscal como marcas da atual administração. “Hoje, todos os problemas criados pelo próprio governo são atribuídos a outros, como Trump ou Bolsonaro. É uma inversão de responsabilidade que beira o absurdo”, pontuou.
Ao comentar a prisão domiciliar do ex-presidente Jair Bolsonaro, ele questionou a legalidade do processo. “Estamos diante de algo novo, um crime que sequer foi tentado ou consumado. É o crime pensado? Um ex-presidente está sendo punido por falar, por se expressar. Isso é extremamente perigoso”, alertou.
O cidadão ainda citou uma frase atribuída ao contexto de regimes autoritários: “Enquanto não bate à minha porta, eu não me importo. Até o dia em que bate”. Segundo ele, o Brasil vive um momento em que o silêncio da população diante de abusos pode custar caro no futuro.
Crítico à política externa do atual governo, ele acusou o presidente Lula de ‘ideologizar o Itamaraty’ e de se alinhar a países que, segundo ele, não colaboram com o desenvolvimento do Brasil. “O presidente saçaricou com Irã, Rússia, China, Venezuela e Nicarágua. Isso gerou impactos negativos diretos. Ontem estive com o setor da madeira e do móvel, e o desespero é real. Quem exportava, agora jogará seus produtos no mercado interno, desregulando a economia por completo”, lamentou.
Por fim, ele defendeu mobilização da sociedade. “Não podemos assistir de braços cruzados. É hora de movimentar, pressionar e apoiar as soluções reais. Baixar a cabeça nunca será a resposta. Já vimos onde isso leva em outros países”, concluiu.