Parlamentar esteve em Farroupilha, onde se reuniu com o prefeito Jonas Tomazini e secretários municipais
O deputado estadual Vilmar Zanchin (MDB) esteve em Farroupilha na manhã desta quarta-feira, 23, onde se reuniu com o prefeito Jonas Tomazini e os secretários municipais Matheus Paim, Marli Bortolini da Silva e Thiago Brambilla, na sede da prefeitura. A visita teve como objetivo estreitar os laços com o Executivo Municipal e reforçar o diálogo entre o parlamentar e a administração local. Em entrevista à Rádio Spaço FM, Zanchin defendeu que o Congresso Nacional precisa discutir o impeachment do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). Segundo ele, há desequilíbrio entre os poderes e é necessário garantir a harmonia institucional.
“Essa questão do impeachment do ministro do Supremo cabe ao Senado Federal, mas no mínimo precisa ser debatida no Congresso Nacional. Não é possível que haja uma invasão de um poder sobre o outro. Precisamos estabelecer o sistema de freios e contrapesos e garantir que se respeite o papel de cada um dos poderes”, frisou. Zanchin também declarou que, caso venha a ocupar uma cadeira na Câmara dos Deputados, atuará firmemente na defesa do equilíbrio democrático. “Quero estar com voz potente na defesa do Estado Democrático de Direito. Se for necessário dar um freio, nós faremos. Cada um precisa cumprir seu papel, sem interferência nos mandatos e nas funções dos demais poderes”, afirmou.
Ao ser questionado sobre a atual ministra do Planejamento, Simone Tebet (MDB), o deputado afirmou que a entrada dela no governo Lula não teve o apoio da ala gaúcha do partido. “A Simone me representava quando era candidata à presidência pelo MDB. Aliás, se dependesse do MDB do Rio Grande do Sul, nós não estaríamos na base do atual governo. Já manifestei isso ao presidente nacional do partido”, salientou. Segundo ele, o MDB deveria manter uma posição de independência em relação ao Planalto. “Exerceríamos o papel que o povo nos deu em 2022: o de ser um partido de oposição, fiscalizador das ações do governo federal. A Simone Tebet entrou no governo sem o nosso consentimento. Ela precisa rever essa posição”, pontuou.
Ele ainda afirmou que não acredita que Tebet será candidata à presidência pelo MDB em 2026. “Aqui no Rio Grande do Sul, no mínimo, teremos que discutir a decisão dela de entrar no governo como ministra”, concluiu.