Intervenção ocorre no km 81,6, em Caxias do Sul, e integra o plano de prevenção da concessionária após as catástrofes climáticas de 2024
A CSG está dando sequência nas ações de manutenção de encostas na Serra Gaúcha. As obras ocorrem no km 81,6 da ERS-122, próximo à Linha 40, em Caxias do Sul. No local, equipes da concessionária atuam na estabilização de talude. O investimento é de R$ 20 milhões e integra o plano de prevenção da companhia, após as catástrofes climáticas que assolaram o Rio Grande do Sul em 2024. A conclusão dos trabalhos está prevista para o segundo semestre deste ano. Para conter novos deslizamentos estão sendo realizados serviços de limpeza, supressão vegetal, destocamento de árvores e terraplanagem. Além disso, canaletas, canais e bueiros de concreto e escadas de descidas de água estão sendo implantados a fim de canalizar e direcionar toda água captada no talude e entorno. O trecho foi um dos pontos críticos em maio do ano passado, com deslocamento de terra em grande volume.
Até o momento, foram instalados 105 chumbadores (barras de aço que serão responsáveis pela fixação da proteção metálica), totalizando 2,8 mil metros de perfuração. O projeto prevê ainda a execução de outros 418 chumbadores e 7,5 mil metros de perfuração. Também serão realizadas instalação de drenos horizontais profundos (DHPs), com o objetivo de remover a água presente no maciço rochoso para estabilizar o terreno. Após essa fase, será implantada uma tela de aço eletrossoldada e finalizada com concreto projetado, técnica que cria uma camada de proteção resistente sobre o talude. Para o diretor-presidente da CSG, Ricardo Peres, o trecho em questão é um ponto que sofreu muito com as fortes chuvas, com deslizamento de grande porte e que os trabalhos acontecem de maneira preventiva. “Após os eventos climáticos extremos que atingiram o Rio Grande do Sul em 2024, reforçamos ainda mais nosso plano de prevenção e resposta às situações climáticas adversas. Estamos investindo cada vez mais em tecnologia, engenharia e estudos para que o local tenha a resiliência necessária, caso novas chuvas voltem”, destacou.