Candidatas utilizaram trajes especialmente criados pela estilista caxiense Ana Dotto
As 12 candidatas ao título de Rainha e Princesas da 35ª Festa Nacional da Uva foram apresentadas oficialmente à comunidade em um jantar realizado no Samuara Hotel, em Caxias do Sul, na noite desta quinta-feira, 29. O evento contou com a presença de autoridades, patrocinadores, imprensa e familiares, além da atual corte.
As candidatas vestiram trajes criados pela estilista Ana Dotto, inspirados nos lenços das imigrantes da Serra Gaúcha, valorizando a memória e o pertencimento cultural da região. A escolha da nova corte acontecerá no dia 23 de agosto, no Ginásio do Sesi, com novidades como maior acessibilidade, economia de custos e shows, incluindo apresentação do cantor Vitor Kley.
Até lá, as candidatas participam de uma série de eventos preparatórios, como a Noite Italiana (5 de julho), a Carreata das Embaixatrizes (5 de agosto) e a apresentação da coroa (9 de agosto).
O empresário Fernando Bertotto seguirá como presidente da Comissão Comunitária da Festa da Uva 2026, com quatro vice-presidentes já definidos: Ubiratã Rezler, representando a indústria; Valter Minusculi, representando o comércio; Tiago de Azevedo, representando serviços e microempreendedores; e vereador Lucas Caregnato, representando o poder Legislativo. A Comissão Social, liderada por Paula Viezzer, é responsável pelo treinamento das candidatas em áreas como história, cultura, oratória e etiqueta, com o objetivo de prepará-las como representantes da comunidade.
Conheça as candidatas:
Caroline Stefan, biomédica, 23 anos. Entidade: Sindicato das Indústrias Metalúrgicas, Mecânicas e de Material Elétrico de Caxias do Sul e Região (Simecs)
Carrega consigo, desde a infância, o desejo de ser Rainha. “Representar esse sonho é dar voz à emoção, à cultura e ao amor pela minha história e do nosso povo”, afirma.
Eduarda de Campos Brinker, estudante de Medicina, 20 anos. Entidades: ARM&FÜR Alfaiataria, Efficace Elevadores e Home&Tech
É apaixonada pelas suas raízes e deseja, por meio da Festa da Uva, honrar o seu povo. “Quero ser rainha da Festa da Uva porque carrego em mim o amor por Caxias e por tudo o que essa celebração representa. Cresci vivendo a grandiosidade da festa ao lado da minha família, e desde então ela mora no meu coração”, diz.
Elisa dos Santos Pereira D’Mutti, estudante de Direito, 19 anos. Entidades: Sociedade Esportiva e Recreativa Caxias do Sul (SER Caxias) e Vinhedos Papeis
Para Elisa, participar da Festa da Uva é um sonho e um ato de amor pela cultura e história local. “Representar as entidades que estão ao meu lado é um sentimento de gratidão e orgulho, pois elas simbolizam a paixão, o comprometimento e a contribuição que atravessam gerações, tanto no esporte quanto no trabalho de nosso povo”, pontua.
Évelen Gonzaga de Morais, estudante, 22 anos. Entidades: Barbosa Interiores e CMP Advocacia
Para ela, é por meio da autenticidade e do posicionamento que se criam conexões verdadeiras, um dos elementos essenciais para compor o trio. Segundo Évelen, “ser Rainha é a oportunidade de manter viva a cultura italiana enraizada no município e reviver nas pessoas o encanto de saber suas origens”.
Jenifer de Lima Silva, cirurgiã-dentista, 25 anos. Entidade: San Pietro Cidadania Italiana
Para a jovem, ser Rainha simboliza a força e a tradição de um povo persistente, que construiu o município com muita dedicação e esforço: “Quero ser uma voz ativa nesse legado, levando a mensagem de pertencimento, respeito à história e união para todos que fazem parte dessa celebração.”
Jovana Ecker Varela, estudante, 26 anos. Entidades: Vinhedos Seguros, PHD Guindastes e Menegatti Leilões
Encara a sua participação no concurso como uma forma de valorizar a tradição e concretizar um grande desejo de infância. “Além de realizar um sonho, quero honrar minhas origens e representar com orgulho a história e a cultura da nossa cidade”, afirma.
Júlia Dalegrave Scopel, psicóloga, 25 anos. Entidade: Recreio da Juventude
Deseja ser Rainha para seguir honrando as raízes de sua cultura, forjadas à base de tanto trabalho pelos seus antepassados: “Este título me permitirá divulgar e valorizar a história, mantendo viva a chama da tradição, do pertencimento e do orgulho de sermos parte desta terra.”
Júlia Luiza Vacchi, psicóloga, 25 anos. Entidades: Associação Pró-Desenvolvimento de Criúva e o CTG Pousada dos Tropeiros
Por meio de sua candidatura, pretende celebrar a força do interior e o espírito comunitário da vizinhança em que cresceu. “A Festa simboliza a união em torno das tradições. Espero, como Rainha, inspirar as jovens a sonhar e se conectar com a cultura de Caxias do Sul”.
Letícia Comin da Silva, 27 anos. Entidades: Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL), Sindicato do Comércio Varejista Alimentício (Sindigêneros) e Sindicato do Comércio Varejista (Sindilojas Caxias)
A partir do concurso, deseja resgatar sua história e manter vivas as tradições que definem o povo local. “Representar as entidades que estão comigo significa honrar a força do comércio caxiense – um dos grandes responsáveis pelo desenvolvimento econômico, social e cultural da nossa cidade, desde a chegada dos imigrantes até os dias de hoje”, pontua.
Maria Antônia Pereira Vicenzi, estudante de Direito, 19 anos. Entidade: OX Cosméticos
Vê, nas figuras da Rainha e princesas, o símbolo máximo de representatividade da Festa, da cidade e de seu povo. “Participar do concurso é uma forma de expressar, com orgulho e beleza, a rica história, as tradições e a cultura que definem tão bem a identidade de Caxias do Sul”.
Maria Eduarda Rezzadori Martini, estudante de Medicina Veterinária, 20 anos. Entidade: Associação de Amigos de Ana Rech (Samar)
Busca transmitir a união dos povos que fazem de Caxias do Sul um celeiro de desenvolvimento. Deseja ser Rainha “para ajudar na divulgação da Festa, levar magia e encanto às crianças, e, de algum modo, perpetuar o legado do evento para a comunidade”.
Mariana Lopes Roth, publicitária, 22 anos. Entidades: Esporte Clube Juventude
Em sua ótica, ser Rainha é mais do que um título; é a chance de manter viva a cultura passada por gerações, especialmente para as crianças. Ela enxerga esse papel como uma forma autêntica de “preservar os valores que moldam a identidade da cidade”.
Créditos: Luís Carlos Muller