Parlamentar lamenta as ações dos governos na ajuda ao povo gaúcho
O advogado, engenheiro, jornalista, comunicador e deputado estadual que foi campeão de votos na última eleição, Gustavo Victorino (Republicanos) participou do Fim de Expediente nesta quinta-feira, 30, e durante a entrevista comentou sobre a atual situação do Rio Grande do Sul com a tragédia provocada pelas enchentes no estado. Primeiramente o deputado salientou que não há um sistema de bombeamento adequado para retirar a água que está empoçada principalmente em Porto Alegre, que hoje recebe apoio de outros estados para resolver a situação, mas ainda está longe disso tudo ser sanado.
Quanto à ajuda do governo federal, o parlamentar relatou que infelizmente pouco se pode contar com o poder público. “As prefeituras estão fazendo o que podem, as prefeituras não tem dinheiro, vamos ser realistas”, salientou. Para o deputado, tanto o governo do estado, quanto o governo federal, são uma decepção, pois estão transformando o Rio Grande do Sul no ‘paraíso dos bancos’, e vendendo dinheiro para os gaúchos. “ Nós não precisamos de dinheiro vendido, nós precisamos agora é recursos a fundo perdido”, justificou.
Victorino lamentou que é muita propaganda de que o governo federal está de braços dados com os gaúchos, mas na verdade estão passeando pelo Rio Grande do Sul, anunciando linhas de financiamentos e dinheiro que é bom não aparece. “Dos bilhões que foram anunciados, não chegou ainda sequer um centavo”, comentou.
Ele lamentou também o cabide de emprego que o governo do estado criou com mais de trinta cargos com salários que beiram os R$ 20 mil mensais, com a proposta da nova secretaria especial que apoiará o Ministério de Reconstrução do Rio Grande, o qual o ministro Paulo Pimenta está a frente.
Outro fato citado pelo deputado foi a liberdade de expressão, que na visão do parlamentar está tolhida no Brasil com a criação informal do ‘Ministério da Verdade’ criado por uma figura jurídica, a partir de decisões absurdas da Suprema Corte, que deixa de ser uma corte judicial e passa ser uma corte ditatorial, onde penaliza as pessoas que falam algumas verdades, mas que atinge pessoas desse grupo. “A democracia no Brasil acabou”, concluiu.