Na manhã desta terça ele enviou um áudio para a Rádio Spaço FM
O farroupilhense Zeno Pessin comemora nesta quarta-feira, 13, seus 92 anos. Ele enviou para a Rádio Spaço FM um áudio contando sobre as homenagens que recebeu nos últimos dias. Uma delas foi na última sexta-feira, 8, na Escola Municipal de Ensino Fundamental Zelinda Rodolfo Pessin, que foi batizada com o nome de sua falecida esposa que era professora. Na oportunidade, Pessin acompanhou as apresentações de fim de ano da instituição e se encantou com a performance dos alunos.
Nesta segunda-feira, 11, ele e sua família também acompanharam o concerto de Natal e a comemoração do aniversário de 89 anos do município que ocorreu na Igreja Matriz Sagrado Coração de Jesus, momento em que ele pode apreciar a Banda Municipal Cinquentenário de Farroupilha, os corais das escolas Santa Cruz e João Grendene, o coral infanto-juvenil Canarinho de Farroupilha e os Canarinhos da Serra de Vila Jansen.
Livro
‘O Bom Moço’ é o título do livro escrito pela jornalista e amiga da família, Maria Cleufe Bianchi Poniwass. Na obra ela conta histórias vividas por Zeno, como um início de vida difícil já que aos seis anos foi afastado da mãe por sofrer maus-tratos do padrasto. Seu pai, Augusto Pessin, foi assassinado em outubro de 1933, no bairro Nova Vicenza, durante um comício pela emancipação de Farroupilha. Zeno viveu com um casal da Linha 40, no interior de Caxias do Sul, meses depois foi entregue ao casal Marchesin Formigueri, em Galópolis, onde viu sua mãe por duas vezes. Ele também viveu um tempo com o tio Bortolo, em Caxias, e depois foi levado para Lages, em Santa Catarina, onde aprendeu o ofício de pedreiro, e após retornou para Caxias. “Vida que é vida, tem de tudo: sofrimentos, tristeza, alegrias. Mas, uma das características que Zeno tem, é o poder de sublimação, de dar a volta por cima. Sua família é sua maior riqueza, seu reduto, onde encontra a alegria de viver”, apontou a escritora.
‘O Bom Moço’
O clube foi criado em Canela, era composto por 24 sócios da elite do município, entre eles fazendeiros, madeireiros, comerciantes, bancários, entre outros. O único que não que não fazia parte da elite e participava era Zeno. No livro ele conta diversas histórias de festas, brincadeiras, amizades e troca de ensinamentos entre ele e os integrantes do clube.


