Arielson Arsego respondeu as declarações dos ex-prefeitos Wilson Cignachi e Bolivar Pasqual
O presidente do MDB de Farroupilha Arielson Arsego comentou neste sábado, 28, sobre as críticas dos ex-prefeitos Wilson Cignachi e Bolivar Pasqual, em recente entrevista a Spaço FM, se declarando descontentes com o partido. Conforme Cignachi, a nível federal, o apoio ao governo Lula tem sido um retrocesso, que se agravou com a desistência de uma candidatura própria e apoio ao atual governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite. “Acredito que a política mudou, aqui em Farroupilha, o grupo dominante já definiu os candidatos a majoritária. Se eu quisesse retornar, teria que buscar outras alternativas”, frisou. Cignachi foi além e salientou que o grupo não ouve e não busca ouvir as pessoas mais experientes na política. “Ressalto que não se pode fazer imposição de candidatura, sem antes ouvir os farroupilhenses. A falta de preparação de alguns é algo inacreditável”, declarou.
Bolivar Pasqual criticou os rumos da sigla, que rachou nas eleições de 2022 entre apoiar Tebet ou Bolsonaro para presidência, e a candidatura própria ou apoio a Eduardo Leite para governador. Segundo Pasqual, foi a partir destas rusgas e outras indefinições que acabou se distanciando do partido, mas destacou que não é o momento de discutir a saída do MDB. O ex-prefeito também considera que a eleição municipal pode ter a pauta esquerda contra direita e avalia a chance de uma terceira via com chance de vitória. “Pode ter uma terceira via com chance de ganhar, é uma avaliação que temos que fazer. Esse período até março do ano que vem, essas avaliações, essas pesquisas, tudo tem que ser feito”, comentou.
Arsego foi categórico e salientou que assim como os ex-prefeitos e o ex-deputado estadual Alvaro Boessio tiveram a oportunidade da reeleição, naturalmente é a vez de Jonas Tomazini estar no cenário como um pré-candidato à majoritária para 2024, porém não existe essa definição pelo fato que a prioridade está com o prefeito Fabiano Feltrin.
Arsego lamentou as declarações de Cignachi e Pasqual, afirmando que eles são procurados sim, para as reuniões do partido, mas infelizmente não comparecem. “As pessoas quando são procuradas pelo partido e quando a gente diz algumas coisas, também tem que aceitar”, ressaltou.